quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Memorial Acadêmico Profissional!
Sim!!! Fiz a escolha certa.
Apesar de todas as dificuldades que temos no processo de comunicação, vale a pena comentar que esse processo engloba a interpretação, a elaboração de textos e, principalmente a Leitura.
Quando falamos a respeito de leitura, deixo aqui declaradamente um agradecimento a meu pai, pois foi ele que me incentivou a ler.
Ficava impressionado quando ele ( meu pai ) cantava as músicas sem acompanhar nenhum papel ( letra de música)... ficava imaginando como ele conseguia fazer isso?
Foi então que percebi, que sorrateiramente, ele lia alguns papeizinhos coloridos ( encartes de discos e cds ) e depois começava a cantar as músicas, que por sinal eram muito boas, Rock and Roll.
E por um descuido disse-me que não era mágico, não sabia as letras sempre, e que o encarte o ajudava a lembrar as músicas.
Foi nesse exato momento que percebi a importância da leitura e da produção de textos, mas a importância ainda estava somente na “importância” e não no carinho que tenho por elas agora.
Desde os saudosos dias que vivi em São Paulo - capital - praticamente trinta anos de minha vida, e que dos quais vinte anos dedicados exclusivamente em Administração e os nebulosos dias que vivi em Cataguases, Minas Gerais, fiz uma opção.
Iria fazer mais um curso superior, o curso de Letras, não porque gostava, mas era a única que me interessava, pois matemática já não me agradava mais.
E...
Quando...
No primeiro dia de aula... deparei-me com um poema que mudaria completamente a minha vida:
“ Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz, se segue a noite escura
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria. “
Ah... Gregório de Matos!!!!
Ah... Zezé Garcia, minha querida professora de Literatura. Foi a principal “ culpada “ da pessoa que sou hoje, e que nunca imaginei a ser. Usar adequadamente palavras em certas situações , criticar sem ofender, ensinar utilizando o prazer de ensinar, ser submisso e não se entregar.
Desde então, novas figuras surgiram em meu caminho: Olavo Bilac, Gonçalves Dias, Guimaraens Rosa, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, entre os inúmeros e mágicos artistas. A Poesia realmente entrava em minha vida para não sair mais, como até hoje, pois sou um grande apreciador de poemas.
Mas, foi me apresentado um mestre, o mestre dos mestres. Sim, logicamente, Machado de Assis.
E partir disso a poesia e a prosa não pararam em minha vida.
Comecei a analisar os textos com mais dedicação e senti que ainda precisava de mais conhecimentos.
Sim, também comecei a sentir que podia escreve-los, e a produção de textos invadiu minha mente e novos caminhos surgiram.
A pesquisa foi fundamental nessa época.
Aprimorei-me em Latim.
As estruturas de orações, até então aprendidas em escola, foram desustruradas por diversos poetas e comecei, enfim, entender o que poderia ser uma produção de textos.
E após terminar meu curso de Letras, em uma faculdade particular, decidi que continuaria a estudar, contudo, mas não mais a bela e mágica poesia, mas sim, a elaboração de textos, e assim, fiz um Pós-graduação em Língua Portuguesa, mais especificamente em Produção de Textos.
Nessa época, realmente aprendi os conceitos básicos da Língua Portuguesa, pois os conceitos mais específicos, somos nós que os recriamos.
E nessa recriação de conceitos, verifiquei que poderia repassar essa metodologia aos alunos, esse poder que temos, de recriar as coisas, e por que não recriarmos conceitos sobre a Língua Portuguesa?
Sucesso? Acredito que sim, pois sou sempre lembrado por alunos que passaram em universidades estaduais e federais. Lembro-me um garoto, que por sinal não gostava de Língua Portuguesa, conseguiu passar em primeiro lugar na EPCAR. Méritos ? Talvez, mas quero deixar bem claro que não sou um perito em produção de textos e nem quero ser, apenas quero repassar meus conhecimentos aos alunos, e que esses consigam obter a satisfação em aprender a Língua Portuguesa.
Não sou um leitor assíduo, talvez mais pesquisador, mas tenho uma queda por crônicas, contos e romances que valorizam o herói, seja Iracema, Macunaíma, Fernando Pessoa, Gregório de Matos, X-men, Iron Maidem...
Não, não é loucura!!!! Mas, não ligo se me chamam de louco, pois este “louco” sente prazer em ensinar aquilo que é necessário para a vida profissional e cultural de meus alunos.
Arrepio-me quando me dizem: “ Professor, aprendi!”
Sim!!! Fiz a escolha certa!
Apesar de todas as dificuldades que temos no processo de comunicação, vale a pena comentar que esse processo engloba a interpretação, a elaboração de textos e, principalmente a Leitura.
Quando falamos a respeito de leitura, deixo aqui declaradamente um agradecimento a meu pai, pois foi ele que me incentivou a ler.
Ficava impressionado quando ele ( meu pai ) cantava as músicas sem acompanhar nenhum papel ( letra de música)... ficava imaginando como ele conseguia fazer isso?
Foi então que percebi, que sorrateiramente, ele lia alguns papeizinhos coloridos ( encartes de discos e cds ) e depois começava a cantar as músicas, que por sinal eram muito boas, Rock and Roll.
E por um descuido disse-me que não era mágico, não sabia as letras sempre, e que o encarte o ajudava a lembrar as músicas.
Foi nesse exato momento que percebi a importância da leitura e da produção de textos, mas a importância ainda estava somente na “importância” e não no carinho que tenho por elas agora.
Desde os saudosos dias que vivi em São Paulo - capital - praticamente trinta anos de minha vida, e que dos quais vinte anos dedicados exclusivamente em Administração e os nebulosos dias que vivi em Cataguases, Minas Gerais, fiz uma opção.
Iria fazer mais um curso superior, o curso de Letras, não porque gostava, mas era a única que me interessava, pois matemática já não me agradava mais.
E...
Quando...
No primeiro dia de aula... deparei-me com um poema que mudaria completamente a minha vida:
“ Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz, se segue a noite escura
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria. “
Ah... Gregório de Matos!!!!
Ah... Zezé Garcia, minha querida professora de Literatura. Foi a principal “ culpada “ da pessoa que sou hoje, e que nunca imaginei a ser. Usar adequadamente palavras em certas situações , criticar sem ofender, ensinar utilizando o prazer de ensinar, ser submisso e não se entregar.
Desde então, novas figuras surgiram em meu caminho: Olavo Bilac, Gonçalves Dias, Guimaraens Rosa, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, entre os inúmeros e mágicos artistas. A Poesia realmente entrava em minha vida para não sair mais, como até hoje, pois sou um grande apreciador de poemas.
Mas, foi me apresentado um mestre, o mestre dos mestres. Sim, logicamente, Machado de Assis.
E partir disso a poesia e a prosa não pararam em minha vida.
Comecei a analisar os textos com mais dedicação e senti que ainda precisava de mais conhecimentos.
Sim, também comecei a sentir que podia escreve-los, e a produção de textos invadiu minha mente e novos caminhos surgiram.
A pesquisa foi fundamental nessa época.
Aprimorei-me em Latim.
As estruturas de orações, até então aprendidas em escola, foram desustruradas por diversos poetas e comecei, enfim, entender o que poderia ser uma produção de textos.
E após terminar meu curso de Letras, em uma faculdade particular, decidi que continuaria a estudar, contudo, mas não mais a bela e mágica poesia, mas sim, a elaboração de textos, e assim, fiz um Pós-graduação em Língua Portuguesa, mais especificamente em Produção de Textos.
Nessa época, realmente aprendi os conceitos básicos da Língua Portuguesa, pois os conceitos mais específicos, somos nós que os recriamos.
E nessa recriação de conceitos, verifiquei que poderia repassar essa metodologia aos alunos, esse poder que temos, de recriar as coisas, e por que não recriarmos conceitos sobre a Língua Portuguesa?
Sucesso? Acredito que sim, pois sou sempre lembrado por alunos que passaram em universidades estaduais e federais. Lembro-me um garoto, que por sinal não gostava de Língua Portuguesa, conseguiu passar em primeiro lugar na EPCAR. Méritos ? Talvez, mas quero deixar bem claro que não sou um perito em produção de textos e nem quero ser, apenas quero repassar meus conhecimentos aos alunos, e que esses consigam obter a satisfação em aprender a Língua Portuguesa.
Não sou um leitor assíduo, talvez mais pesquisador, mas tenho uma queda por crônicas, contos e romances que valorizam o herói, seja Iracema, Macunaíma, Fernando Pessoa, Gregório de Matos, X-men, Iron Maidem...
Não, não é loucura!!!! Mas, não ligo se me chamam de louco, pois este “louco” sente prazer em ensinar aquilo que é necessário para a vida profissional e cultural de meus alunos.
Arrepio-me quando me dizem: “ Professor, aprendi!”
Sim!!! Fiz a escolha certa!
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Parabéns! Muito bom o seu Memorial... abraço!
ResponderExcluirObrigado Thiago!
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